| Jogando em casa, contra o lanterna Bagé, o líder Brasil perde a primeira na Arthur Dallegrave
E não dizem que o futebol é uma caixinha de surpresas? Pois então, no confronto do time de melhor campanha da Copa Arthur Dallegrave, com o lanterna da Chave 1, o inesperado aconteceu. O Brasil, mesmo atuando sob seus domínios, acabou tropeçando no Bagé, que conquistou a segunda vitória na competição, vencendo o Xavante por 2 a 1. Mesmo com esse resultado, o rubro-negro segue líder, e com sete pontos a frente do segundo colocado. A partida que tirou a invencibilidade do Brasil valeu pela primeira rodada da competição, pois estava marcada para o dia 19 de agosto e foi transferida para a noite desta quarta-feira.
O JOGO
O Brasil começou em cima, e logo nos primeiros movimentos do jogo quase abriu o placar com Marcelo Régis. O atacante, que estava voltando a jogar depois de quase dois meses afastado por lesão, teve duas chances de marcar. Na primeira ele aproveitou um cruzamento na segunda trave, mas, sem ângulo, chutou em cima do goleiro Fernando. Depois o camisa nove recebeu passe de Cléber Luís na entrada da área, chutou para o gol, mas, por muito pouco, errou o alvo.
Depois do lance o Bagé conseguiu equilibrar um pouco a partida. Mas não demorou muito para que o rubro-negro voltasse a incomodar. Marcelo Régis, dessa vez atuando como garçom, aproveitou um vacilo da defesa jalde-negra, invadiu a área e rolou para Alexandre Acerola, que chegou junto com Fernando e não conseguiu vencer o goleiro. Mas se o atacantes não estavam conseguindo marcar, os homens de trás resolveram o problema. Após cobrança de escanteio, o zagueiro Wallace subiu mais que todo mundo e fez de cabeça, 1 a 0, placar da primeira etapa.
No segundo tempo o primeiro lance que levantou a torcida Xavante não foi de gol. Pelo menos não na interpretação da arbitragem. Depois do escanteio, Casse cabeceou forte e o defensor do Bagé salvou a bola já dentro do gol. Pelo menos foi essa a impressão que ficou, e a reclamação de todo o estádio. Pouco tempo depois o torcedor voltou a vibrar. Acerola lançou Jair, que estava jogando como ala direito, e o artilheiro do Brasil na Arthur Dallegrave mandou a bola na rede, mas pelo lado de fora.
O time da fronteira respondeu somente aos 19 minutos, porém, com um gol. Edinho cobrou uma falta pelo lado esquerdo, e Aguinaldo desviou para o fundo da rede, deixando tudo igual na Baixada. Além de promover as entradas de Marciano e Edgar, nos lugares de Marcelo Régis e Acerola, o empate fez com que o técnico Paulo Porto deslocasse Jair da ala para o ataque, tornado a equipe rubro-negra bastante ofensiva, atuando em um 4-3-3. Porém, nem a força dos três atacantes juntos conseguiu furar o bloqueio adversário, e para piorar a situação do Xavante, o Bagé virou o jogo no apagar das luzes. Aos 49 minutos Aguinaldo fez mais um de cabeça, e definiu o marcador: Brasil 1, Bagé 2.
- O Bagé pode não ter feito uma pontuação boa no campeonato, mas todo o time tem qualidade. Lá em Bagé eles jogaram bem, hoje (quarta-feira) eles estiveram sempre bem armados, e nós acabamos não fazendo um bom jogo. Com as alterações na formação nós até melhoramos um pouco, mas esbarramos na defesa do Bagé – comentou Paulo Porto.
Com essa derrota, a primeira na Copa Arthur Dallegrave, o Brasil estacionou nos 28 pontos, mas segue bem a frente do Novo Hamburgo, que tem 21. O próximo compromisso do Xavante na competição está marcado para às 14h deste sábado, contra o Lajeadense, em Lajeado.
FICHA TÉCNICA
Copa Arthur Dallegrave | 1ª Rodada | Qua, 7/10/09, 19h30
GE BRASIL 1 X 2 BAGÉ
Estádio: Bento Freitas
GE BRASIL: Vanderlei; Wallace, Cassel, Galego, Jair, Russo, Diego Martins, Gilmar Baiano, Cléber Luis, Alexandre Acerola (Edgar) e Marcelo Régis (Marciano). Téc. Paulo Porto
BAGÉ: Fernando, Aládio, Heberson, Aguinaldo, Edinho, Evandro, Luciano Ritta (Dieisson), Tiago Souza e Caíque, Gustavo (Daniel Quevedo) e Marcelo Rezende (Tiago Sarassol). Téc. Luís Clóvis Lemos
ARBITRAGEM: Maicon Soes Zuge/RS, auxiliado por Vinícius Palau Santos/RS & Cláudio Luis Gonçalves/RS. Cartões amarelos: Cassel, Gilmar Baiano e Cléber Luís (GE Brasil); Evandro, Aguinaldo, Edinho e Heberson (Bagé).
Fonte: Site Oficial do GEB
|
Perder é do jogo, assim como quem inventa é inventor. A invencibilidade já estava incomodando, a soberba já estava estampada em grande parte da torcida, some-se a isto a "criatividade" do PP e deu nisto...
ResponderExcluir