terça-feira, 13 de outubro de 2009

O dia em que a bola não entrou..


Marcelo Régis se movimentou muito, teve boas oportunidades, mas nada de gol
Foto: Carlos Insaurriaga


Brasil joga bem, mas não sai do 0 a 0 com o Rio grande. ‘Hoje foi o dia que a bola não entrou’, disse Paulo Porto.

Na noite desta terça-feira, no estádio Bento Freitas, Brasil e Rio Grande se enfrentaram pela 13ª rodada da Copa Arthur Dallegrave. A partida foi de um time só: o Xavante, que dominou o jogo, criou inúmeras oportunidades de gol, mas não conseguiu vencer a noite inspirada do goleiro Douglas, e ficou no 0 a 0. O empate sem gols não agradou os rubro-negros, mas o resultado mantém o Brasil na liderança da Chave 1, com 29 pontos, cinco a mais que o Novo Hamburgo, que entra em campo nesta quarta-feira.

O JOGO
O jogo começou pegando fogo. O Brasil atacando o tempo todo, com muita velocidade; e o Rio Grande ‘mordendo’ muito na marcação. O predomínio era todo vermelho e preto, e foi dominando e ditando o ritmo da partida que o Xavante quase abriu o placar na etapa inicial, quando colocou três bolas na trave. Primeiro foi Marcelo Régis (foto). Aproveitando cruzamento de Galego, o atacante se antecipou à defesa com um peixinho, o goleiro Douglas tocou com a ponta dos dedos na bola e ela bateu no poste. Na sequência Gilmar Baiano arrematou de longe, com muita força, e o arqueiro repetiu a proeza: espalmou na baliza. No último lance antes do intervalo, Gilmar Baiano cobrou falta pela direita, e Cassel acertou um ‘testaço’ no travessão – dessa vez o camisa um já estava vendido.

Para a etapa final o time rubro-negro voltou com a mesma disposição do início do jogo, e logo de cara criou as primeiras chances de gol. Com muita habilidade Jair driblou dois marcadores, foi à linha de fundo e rolou para Juninho, que chutou forte e esbarrou em mais uma grande defesa de Douglas. No lance seguinte foi a vez de Juninho servir Jair. Em jogada individual, o meio-campista chegou no fundo, deixou o zagueiro caído no chão, e cruzou na medida para o artilheiro Xavante, mas ele foi desequilibrado no ar e cabeceou para fora.

O time da Baixada era só pressão, e não saía do campo de ataque. Aos cinco minutos Marcelo Régis desviou de cabeça, no primeiro pau, e o arqueiro do Vovô mostrou que estava mesmo inspiradíssimo, salvando o Rio Grande mais uma vez. Em mais uma bola aérea, com Galego cruzando pela esquerda, Gilmar Baiano deu uma casquinha na bola e ela beijou o travessão antes de sair. Foi mais uma chegada com perigo do Brasil, que continuou atacando incisivamente até o apito final, mas não conseguiu passar pela retranca do adversário.

- O Brasil mandou no jogo o tempo inteiro, teve diversas oportunidades, mas o Rio Grande estava em uma noite feliz, porque conseguiu neutralizar todas as chances que nós tivemos – disse o técnico Paulo Porto, que ainda salientou: - Eu acho que o time teve atitude desde o início do jogo, procurou jogar e marcar em cima, não deu espaço para o Rio Grande, mas hoje foi o dia que a bola não entrou – conclui o treinador.

O Brasil volta a campo no domingo. Às 15h30 o rubro-negro enfrenta o Caxias, no estádio Centenário. Depois o Xavante encara o São José, dia 21 (quarta-feira), em Porto Alegre, e só volta a jogar em casa no dia 25 (domingo), às 15h30, contra o Juventude.

Fonte: Site Oficial do GEB

O que será que está acontecendo na baixada?!

Um comentário:

  1. Tenho a impressão que o Cleber ajeita o meio de campo, que é o maior defeito do Xavante. A bola está sendo rifada pro ataque...

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